Postado dia 11 / AGO / 2016
Que os Jogos Olímpicos Rio 2016 ficará para a história, isso todos já sabem. Dentre os destaques positivos que esse evento demonstra, um deles é utilizar eficiência e sustentabilidade a favor da tecnologia e dos esportes. Com o fim das competições, é comum que a maioria das estruturas, de custo altíssimo, acabem abandonadas e desperdiçadas. Porém, nesta edição dos Jogos, algumas delas poderão ser utilizadas para novos projetos.
Para isso, foram criadas construções com o intuito de serem mais limpas e sustentáveis a partir do uso de módulos habitacionais. A sede do Comitê Organizador foi construída em um período de apenas cinco meses, ocupa uma área de 20,938m e conta com sistema de aproveitamento de águas de chuva e economia de energia. No projeto, também são utilizadas placas de captação de energia solar e cobertura termoacústica. Para a iluminação, foram escolhidas as luminárias em led (com baixo consumo de energia) e vidros reflexivos, que permitem maior utilização da luz natural.
Utilizar os módulos habitacionais é uma forma inteligente que permite a montagem mais rápida, possibilidade de desmontagem e reutilização após o período dos Jogos Olímpicos. Como foram erguidos vários blocos e encaixados uns nos outros, esses módulos poderão ser separados e reaproveitados em outros prédios, o que evita o acúmulo de entulho.
Já no Parque Olímpico, outro exemplo de arquitetura sustentável é a Arena do Futuro, sede das partidas de handebol e de golbol nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Projetada como construção temporária, a Arena possui uma quadra envolta por uma estrutura metálica modular, com duas partes independentes e que podem ser separadas. Após os torneios, essa estrutura será material para a construção de quatro escolas municipais na Barra e em Jacarepaguá, cada uma com capacidade para 500 alunos.
Ambas as construções são exemplos de sustentabilidade e redução de custos. Porém o mais importante disso é o legado que cada uma deixará para a população, partindo de ideias inovadoras e o consumo consciente dos materiais e das obras.